Por Clímaco Feitosa
Chief Technology and Innovation Officer na iLand Soluções, Co-Fundador do Centro de Excelência Cloud e Presidente do Comitê de TI da AMCHAM Recife.
No início dos anos 2000, em uma das comuns discussões acadêmicas com o Professor Wilson Rosa de Oliveira PhD, estávamos falando sobre Redes Neurais Artificiais e aquele tema me atraiu muito. Imaginar que a ciência estava criando neurônios artificiais para simular os nossos, era algo realmente futurista e promissor.
A ideia de Redes Neurais, no mundo científico, vem das décadas de 1940 e 1950 (Turing já havia criado um autômato em 1936 – Máquina de Turing) onde os pesquisadores defendiam que a inteligência humana era fruto da organização de nosso cérebro. Essas redes eram extremamente promissoras e ao mesmo tempo utópicas (os próprios pesquisadores acharam que esse modelo não daria certo ou nunca alcançaria as previsões feitas). Francamente, até 2012, a realidade era um pouco de ambas. Tanto é, que o tema passou mais de 20 anos “adormecido”. Mas, de um tempo pra cá, devido também ao avanço da neurociência, as pesquisas sobre Redes Neurais foram retomadas e muita coisa está sendo desenvolvida. As redes neurais, são principalmente utilizadas para criar sistemas de Inteligência Artificial.
Em 2001, Steven Spielberg, lançou um filme chamado (A.I. Artificial Intelligence), que falava sobre a possibilidade de criação de máquinas com sentimentos, baseado em um conto de Brian Aldiss chamado Supertoys Last All Summer Long (1969) e desde então o termo se tornou mais propalado.
Mas o que vem a ser Inteligência Artificial? Em termos gerais, é a inteligência similar a humana exibida por mecanismos ou software ou ainda uma área de pesquisa computacional dedicada a buscar métodos ou dispositivos computacionais que possuam ou multipliquem a capacidade racional do ser humano em resolver problemas, pensar, ou, de forma ampla, ser inteligente.
O principal objetivo dos sistemas de IA, é executar funções que, caso um ser humano fosse executar, seriam consideradas inteligentes. É um conceito amplo, e que recebe tantas definições quanto damos significados diferentes à palavra Inteligência.
Nos últimos anos a popularidade de IA explodiu, especialmente desde 2015. Muito disso tem a ver com a disponibilidade dos GPUs (graphic processing units) que fazem com que processamento paralelo seja mais rápido, mais barato e mais poderoso. Também tem a ver com todo a enxurrada de dados que temos hoje na internet (todo o movimento de Big Data) — imagens, textos, transações, dados de mapas, pode escolher. É um tema tão instigante que o CEO do Google, Sundar Pichai, disse que a Inteligência Artificial é tão importante para a humanidade quanto as descobertas do fogo e da eletricidade.
“A Inteligência Artificial é tão importante para a humanidade quanto as descobertas do fogo e da eletricidade”. Sundar Pichau
Temas como Machine Learning, Deep Learning, Slaughterbots – vejam esse vídeo – , estão cada vez mais fazendo parte do nosso cotidiano. E, se você ainda não se inteirou desses jargões, recomendo profundamente que o faça.
Enquanto profissional de Tecnologia e Inovação, acho que IA realmente está mudando nossa visão de mundo e nossas relações pessoais e profissionais. As máquinas inteligentes vieram para ficar e auxiliar a humanidade em tarefas diversas, com maior precisão, menor custo, maior velocidade. Acredito que podemos esperar grandes avanços na tecnologia e na forma como nós entendemos a mente humana, para construir máquinas realmente inteligentes, capazes de aprender, errar, melhorar e principalmente que não estejam presas as suas próprias programações.
A máquina humana, sempre será a mais perfeita das criações divinas. Mas estamos ganhando aliados fantásticos!!!
Críticas (principalmente elas), comentários, elogios, compartilhamentos, sempre são bem vindos. Portanto, fiquem a vontade (mesmo que você já seja um robô)!
Texto pelo parceiro Clímaco Feitosa publicado em 23/01/2018 no Linkedin
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CTIO – Chief Technology and Innovation Officer na iLand Soluções, Co-Fundador do Centro de Excelência Cloud e Presidente do Comitê de TI da AMCHAM Reife. Com mais de 25 anos de experiência em grandes corporações de segmentos distintos, pauta hoje sua carreira em inovação e negócios.
Vem trazendo uma visão de “coopetição” no mundo dos negócios, para geração de empreendimentos com viés cooperativo visando entregas consistentes para o mercado, que é cada vez mais competitivo.
No Centro de Excelência Cloud, suas atenções estão voltadas para ampliar os horizontes do ecossistema de tecnologia da região, gerando conexões entre os principais players de tecnologia e as necessidades do Mercado.