Por Karol Oliveira
Gestora de Inovação e Especialista em Desenvolvimento de Novos Negócios, eleita Líder de Inovação Norte/Nordeste 2019.

Muito se fala sobre mindset de startup (um dos termos da moda) para transformar negócios e dentre os aprendizados que esses novos negócios viáveis e escaláveis podem ensinar, está a valorização da CULTURA. Esse termo é tão etéreo e distante da nossa realidade do dia a dia que muitas vezes é até difícil dar significado pro termo.

A cultura de um negócio foi criada pra fortalecer a organização, para que independente de quem esteja inserido no momento, os objetivos possam ser continuados e ele não sofra alterações. Vivemos no famoso ambiente VUCA, totalmente volátil, bem incerto, super complexo e com suas ambiguidades.

“Cultura é o ponto de bifurcação.” afirma o Rony, CEO da Reserva.

Basicamente ter uma forte cultura é o primeiro ponto que definirá se você vai falir seu negócio ou transformá-lo em uma máquina de crescimento, afinal muitos negócios não falham necessariamente por fazer coisas erradas, mas sim por fazer a mesma coisa certa durante muito tempo repetidamente.

Primeiros passos para desenvolver uma cultura

1.      Reflita: como interagimos internamente, estimulamos o individualismo/protagonismo ou o engajamento de times?

2.      Questione: como interagimos com o meio no mercado, estimulando a cooperação ou competição?

3.      Pense: por que somos o que somos? Qual a filosofia, normas e crenças.

4.      Eleja: um líder sincronizado pode potencializar o time

5.      Teste: é testando que se aprende e adaptando que aperfeiçoará (melhoria contínua).

Existem diversos tipo de cultura, a de autoridade, resultado, qualidade, segurança e outras, onde geralmente um negócio mistura de 1 a 3 tipos internamente. Segundo pesquisas, 89% das corporações tem seu olhar voltado a resultados, o que não é ruim, claro, mas que de forma demasiada pode inibir a inovação. Por isso, mescle um pouco os resultados com uma cultura de aprendizados.

E como implementar uma cultura de inovação?

Ela não é um meio, é consequência do quão adaptável estão as pessoas nos processos e o quão sua empresa ou startup troca com o meio, assim você estará mais propenso a se conectar de fato com a inovação e gerar transformação interna e externa.

Um segundo passo importante é colocar o cliente no centro da jornada de criação de valor e passar a estimular a co-criação de soluções, pois não há nada mais prazeroso no desenvolvimento de negócios do que poder construir junto com players que influenciam diretamente na jornada.

Crie um DNA tão forte que todos os novos indivíduos envolvidos no ciclo possam perceber e se adequar ou questionar baseados na percepção real do que é a organização. Construa valores com base na verdade!

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Texto pela parceira Karol Oliveira publicado em 15/01/2020 no Linkedin

Conheça Karol !!!

Gestora de Inovação com foco na habilidade de Problemas Complexos, Karol é especialista em inovação aplicada em corporações e startups. Em 2019, foi eleita Líder de Inovação Norte/Nordeste pelo prêmio Innovation Leader.

Iniciou no mercado de trabalho como docente na disciplina de Física voltada para concursos da Aeronáutica e Marinha. Deu start na sua carreira de negócios na área comercial e em seguida teve sua startup onde recebeu investimento anjo. Anteriormente foi consultora do Porto Digital, um dos maiores parques tecnológicos do cenário nacional.

Com uma vasta experiência em diferentes segmentos do mercado e devido a paixão por novas histórias, hoje além dos projetos, treinamentos e palestras, também é mentora de novos negócios em centros de inovação distribuídos pelo Brasil.